A Maze in Grace

Neo Muyanga

2021

Neo Muyanga

Joanesburgo, África do Sul, 1974

Compositor, artista sonoro e libretista, Neo Muyanga produz obras que ecoam os sons de um tempo presente enraizado na violência e nutrido pela revolta. Com uma obra que perpassa a nova ópera, a improvisação em jazz e canções tradicionais Zulu e Sesotho, desenvolve uma pesquisa contínua acerca de diversas sonoridades que compõem a história da canção de protesto no contexto pan-africano e diaspórico. Produziu composições para os artistas Grada Kilomba e William Kentridge.

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Grande folha sanfonada, com quase dois metros, de um lado com desenhos de Neo Muyanga e de outro a partitura da música com as interferências dele. Dentro, um livreto com texto inédito do artista. O trabalho de Muyanga propõe a desconstrução e um novo olhar sobre a canção Amazing Grace, composta, em 1772, por John Newton, um traficante de escravos britânico branco que se transformou em pastor anglicano abolicionista no final do século xviii. Newton atribui sua mudança de posicionamento a uma série de experiências de quase-morte. Para além da performance realizada em 2020, que deu início ao programa da 34ª Bienal de São Paulo, a obra de Muyanga se desdobra na instalação audiovisual que integra a 11ª Bienal de Liverpool e a mostra coletiva da 34ª Bienal, com início em setembro de 2021. Composta a partir de seu país, a África do Sul, e com realizações no Brasil e Inglaterra, essa obra religa os vértices do chamado “triângulo do Atlântico”.

Neo Muyanga

Joanesburgo, África do Sul, 1974

Composer, sound artist and librettist, Neo Muyanga produces works that echo the sounds of a present time rooted in violence and nourished by revolt. With a work that permeates the new opera, jazz improvisation and traditional Zulu and Sesotho songs, he develops a continuous research on different sounds that make up the history of protest song in the pan-African and diasporic context. He produced compositions for artists as Grada Kilomba and William Kentridge.

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Large accordion sheet, almost two meters long, on one side with drawings by Neo Muyanga and on the other the music sheet with his interferences. Inside, a booklet with unpublished text by the artist. Muyanga’s work proposes deconstruction and a fresh look at the song Amazing Grace, composed in 1772 by John Newton, a white British slaver who turned into an abolitionist Anglican pastor in the late eighteenth century. Newton attributes his change in position to a series of near-death experiences. In addition to the performance held in 2020, which started the program for the 34th Bienal de São Paulo, Muyanga’s work unfolds in the audiovisual installation that integrates the 11th Bienal de Liverpool and the collective exhibition of the 34th Bienal, starting in September 2021 Composed from his country, South Africa, and with achievements in Brazil and England, this work reconnects the vertices of the so-called “Atlantic triangle”.

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