O que une – separa / What unites – separates

Lenora de Barros

2014

ISBN 9788567769028
128 páginas
15,5 x 23 cm
Português
300 exemplares numerados 

Série Ponto e vírgula

 

[ESGOTADO]

Lenora de Barros

São Paulo, sp, 1953.
Vive e trabalha em São Paulo.
Representada pela galeria Millan.

Individuais recentes: Pisa na Paura, Millan [São Paulo, 2017]; Isso é osso disso, Paço das Artes [São Paulo, 2016]; Umas e Outras, Pivô [São Paulo, 2014]. Participou da/ participated in: Bienal de São Paulo [1983, 1998]; Bienal do Mercosul [Porto Alegre, 2005, 2009]; Bienal de Cerveira [Portugal, 2013].

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Este livro é o resultado de uma investigação poética a partir do hífem, sua forma e significado, ao considerar o livro como um objeto autônomo e performático, tanto pela possibilidade de registro de um ato, como por ser sua manipulação, sua leitura, uma performance em si.

O símbolo, que é central na obra, dependendo de seu uso, une ou separa o que dele se aproxima. O percurso entre um bloco negro, o livro, até um símbolo e seus usos, o hífem, é aqui alterado por um ruído sutil: a presença da própria artista que o sustenta.

Uma camada de verniz une e separa a forma geométrica retangular – própria do hífem e do livro – do registro fotográfico de um ato performático envolvendo a obra de Lenora, um banner instalado na fachada do Centro Universitário Maria Antônia e posteriormente mutilado. Não se trata de um dado, verdadeiro ou falso, e sim de reflexão sobre quem está à procura e quem é procurado, sobre uma forma dada e uma forma construída. O que une e o que separa o público do objeto artístico? O que une e o que separa pessoas em continentes distintos? O que une e o que separa uma forma de seu conteúdo? Há condicionantes?

Este livro é uma obra que pode ser apreciada de diversas formas. Na mais banal, o ato de leitura revela o título do livro, o que une – separa. Já se o observarmos no campo das investigações do código verbal, enquanto construção poética, quando lemos a particula se, quase invisível no centro do livro, sem nos atentarmos, claro, a regras gramaticais, e criando pausas ou entonações variadas na leitura, mesmo que não presentes no livro por meio de símbolos próprios, a obra nos remete a questionamentos sobre o léxico da partícula: o que une se separa pode ser lido de várias formas.

Lenora de Barros

São Paulo, sp, 1953.
Lives and works in São Paulo.
Represented by the gallery Millan.

Latest solo shows: Pisa na Paura, Millan [São Paulo, 2017]; Isso é osso disso, Paço das Artes [São Paulo, 2016]; Umas e Outras, Pivô [São Paulo, 2014]. Participou da/ participated in: Bienal de São Paulo [1983, 1998]; Bienal do Mercosul [Porto Alegre, 2005, 2009]; Bienal de Cerveira [Portugal, 2013].

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Lenora works in the field of visual poetry, and her initial work materials consisted of words and imagery. Her book is the outcome of a poetic investigation based on the hyphen, its shape and meaning, once she sees the book as an autonomous and acting object.

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